Como falei no editorial, este movimento de sankirtana pode salvar vidas.

Então vou contar um passatempo nectáreo de Sankirtana.

No ano de 2008, eu morava no templo de Suzano mandir e todos os dias saíamos para sankirtana. Um dia, resolvi ir para São Paulo, distribuir livros na estação Paraíso. Passei o dia inteiro ali, já tinha distribuído uma média de 150 livros, estava em êxtase e resolvi ficar mais um pouco porque tinha mais uns 10 livros ainda.

Quando estava quase indo embora, chegou uma senhora e me disse que me observou do outro lado da calçada, e mesmo quando estava muito distante de mim, ela via uma luz muito forte projetando-se do lugar em que eu estava, então ela foi se aproximando e me viu e perguntou o que eu estava fazendo. Falei que estava servindo a meu mestre espiritual, que ele gostava que distribuíssemos os seus livros e que estes livros fariam bem para toda a humanidade, inclusive para ela.

Eu senti que ela estava muito triste, então lhe disse que este livro seria muito bom para ela. Ela ouviu humildemente o que eu estava falando e seus olhos começaram a brilhar e à encher de lágrimas. Ela, então, perguntou o valor, e eu lhe falei que era uma doação. Ela deu em torno de 50 reais (na época) por três livros e pediu para que nunca parasse de fazer este trabalho, também disse que estava passando por muitas dificuldades em sua vida, porque perdera seu filho e seu esposo, e que iria se suicidar naquele dia. Porém, veio até a mim apenas porque enxergou aquela luz tão distante que emanava acima de mim e que não iria mais se suicidar devido a este encontro transcendental comigo e com os livros.

Na verdade, eram os livros de Srila Prabhupada que emitiam essa luz tão grande e tão radiante que atraiu esta senhora até mim, porque eu, na verdade, não sou nada, sou apenas um agente de Srila Prabhupada e de Krishna.

Srila Prabhupada não morreu, ele continua vivo em seus livros e palestras.

Lilamrta Dasa

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