Navina Nirada Dasa: Você sempre deve deixar claro que livros como esses são caros na livraria – custam quatro ou cinco vezes mais. Nós os estamos distribuindo a quase preço de custo.  Você deve dizer claramente quanto você espera receber. As pessoas realmente detestam, se depois que elas fizeram uma doação, você começa a lhes pedir mais. Acho que é melhor deixá-los com apenas dois ou três livros e receber uma doação ruim. Deixe-a pensar que fez um bom negócio. Vá a pessoa seguinte e venda os livros por um pouco mais. Isto é melhor do que enrolar perturbando as pessoas por causa de mais algumas moedas, porque isto é o que realmente as deixa queimadas. Elas pensavam que estavam sendo generosas, e você: “Dê mais, quero mais.” Elas acham que você é ingrato e impertinente, e talvez desfaçam o negócio e exijam o dinheiro de volta.

Caksu Dasa: Uma coisa sobre o preço dos livros: No começo pode-se estar um pouco
apegado e não ousar dizer claramente que os livros custam alguma coisa. Este
ocultamento vem do apego. Então devemos dizer diretamente: os livros não são presentes.
É só dizer claramente quanto devemos receber pelos livros. Isto também separará os sinceros
dos insinceros. Aqueles que não estiverem interessados sairão imediatamente, e aqueles
que estiverem interessados, não se importarão. Por que alguém supõe que estes livros são de
graça? Senão eles ficam perturbados: “Primeiro você disse que é de graça e agora você quer
dinheiro.” Dependemos de Krishna. Krishna deixa alguém parar, então por que Krishna não
o inspiraria a dar um bom donativo? Nós lhes entregamos dois ou três livros no início. Talvez eles levem só um, ou talvez o conjunto inteiro – por que não? Então é melhor que levemos o conjunto conosco. Em outras palavras, esperamos o tudo, mas não temos nenhuma expectativa.

Harinamananda Dasa: Continuo a apresentação de modo a responder às dúvidas que mais frequentemente eles apresentam: De que se trata? Quanto custa? Em geral digo que estou estudando literatura sânscrita com meus amigos. Pergunto-lhes se conhecem o sânscrito ou se sabem alguma coisa sobre a Índia. Então digo que sou um estudante desta matéria e que esta é a língua mais antiga do mundo; esses livros foram compilados há cinco mil anos. Geralmente mostro a foto de Srila Prabhupada e digo às pessoas que ele foi um monge indiano e um grande santo. Assim indico que ele já faleceu, porque então as pessoas tendem a ter mais respeito por suas realizações e nenhuma suspeita dele como guru. Continuo dizendo que ele traduziu estes livros para o inglês, e agora nós estamos traduzindo para o alemão. E hoje é
uma oferta especial. Mais tarde, nas livrarias, estes livros custarão caro – menciono o preço
na livraria de livros como estes, que é alto e o nosso preço para cada livro. Menciono isto claramente para eles saberem qual o preço mínimo que espero. E digo: “Qualquer quantia que vocês derem acima disso sustentará o trabalho de tradução.” Ou digo simplesmente: “Tudo o mais que você der, será meu lucro.” As pessoas querem saber para onde vai o dinheiro. A maioria delas está farta de dar dinheiro para instituições de caridade que usam mal o dinheiro. Elas apreciam nossa honestidade em dizer: “sim, é para mim.” Não falo de nossa fazenda
orgânica. Mais tarde, é claro, se mostrarem mais interesse, também menciono que temos
um templo, uma fazenda e outros projetos. Mas nesse ponto apenas digo que o dinheiro
cobre as despesas de produção e qualquer extra é para mim e meus amigos. Então as
pessoas são sempre generosas e não mais temem o mau uso do dinheiro ou algum
falso guru nos bastidores recolhendo-o.