Todas as glórias a Srila Prabhupada! Todas as glórias ao movimento de sankirtana do Senhor Chaitanya Mahaprabhu!
Para mim é um grande prazer transcendental participar deste editorial da Carta de Sankirtana!
Chamo-me Lilamrta Dasa e estou no movimento há 38 anos, sempre me dedicando ao sankirtana. A experiência que tenho ao longo destes anos é que o movimento de sankirtana salvou muitas vidas e pode continuar salvando.
Sou profundamente endividado a Srila Prabhupada e essa é uma dívida que sou incapaz de pagar. Contudo, posso, ao menos, mostrar alguma gratidão, juntando-me aos seguidores sérios e pregadores do Sul do Brasil para satisfazer seu desejo mais íntimo, distribuir os seus livros.
Srila Prabhupada disse “Jamais morrerei, viverei sempre em meus livros.” Ele foi deste mundo mortal dia 14 de novembro de 1977 e sem dúvida ele viverá para sempre.
Então, não adianta querermos mudar o cenário. Quem tem que mudar somos nós mesmos, e seguir à risca as instruções de Krishna e de Srila Prabhupada. Seguindo os 4 princípios regulativos, não comendo carne, peixe nem ovos, não praticar sexo ilícito, jogos de azar e intoxicação.
São princípios básicos, simples e objetivos. Então Srila Prabhupada disse: distribuam meus livros, façam harinama, distribuam prasadam e cantem 16 voltas de japa. Se os devotos realmente entenderem com amor e com carinho as ordens de Srila Prabhupada, que não são diferentes das ordens de Krishna, estaremos seguros.
Se todos os devotos do mundo inteiro agirem assim, diminuiremos o mal drasticamente, e compete a nós fazer o bem aos oprimidos por maya (ilusão). Dessa forma, a sociedade e todas as nações, seriam felizes e todos iriam parar de sofrer as investidas de maya.
Onde há Krishna, Arjuna e Srila Prabhupada sempre haverá moralidade e opulência, tanto espiritual como material. Mas o grande problema de nosso movimento atualmente é que uns querem puxar a corda para lá e outros para cá, vocês sabem muito bem o que quero dizer.
Não podemos deixar essa energia ilusória passar o mel em nossa boca, porque a mente funciona numa linha reta, ela nunca vai para o oposto. Vamos nos unir mais e tentar satisfazer nosso tão amado e gigante mestre. Srila Prabhupada era tão pequeno em tamanho, mas um gigante tanto por dentro quanto por fora.
Não abusemos desta vida humana na busca em vão no desfrute material ou, em outras palavras, em prol de apenas comer, dormir, se acasalar e se defender.
O Senhor Chaitanya Mahaprabhu não se importou com elevação deste mundo morto, que é adequadamente chamado de Mrtyu-Loka, o mundo onde tudo está destinado a morrer. Ele veio há 500 anos atrás para nos falar algo do universo transcendental, onde tudo é permanente e tudo é para o serviço do absoluto. Ele importou de Goloka esse movimento de sankirtana, para o prazer de todas as entidades vivas, junto a seu querido e amado Srila Prabhupada.
Os pés de lótus de Srila Prabhupada são o objetivo supremo de todos os devotos. Esses pés de lótus são tão luminosos quanto o sol. É como uma nave espacial que pode nos tirar desta existência material.
Srila Prabhupada é um saktyavesa-avatara, um enviado, uma encarnação dotada de poder por Krishna, que veio para nós através de suas palestras e livros para nos iluminar. Ele seguiu à risca as ordens de seu mestre espiritual. Ele pregou por todo o mundo, ajudando as pessoas a saírem dos vícios das drogas, do álcool, da prostituição, dos jogos de azar e diversas enfermidades. Assim, Srila Prabhupada sempre enfatizou “distribuam meus livros”, dessa forma nossas vidas serão exitosas e sairemos do colo da bruxa maya.
Para limpar o coração, de modo que as pessoas tornem-se sóbrias e sábias nesta era de Kali, não se recomenda nenhum outro método, além de se cantar o Maha Mantra: Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare / Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare.
Todas as glórias ao movimento de sankirtana do Senhor Chaitanya, que limpa o coração de toda a poeira acumulada por anos.
Todas as Glórias aos livros de Srila Prabhupada, o Jagad-guru da era de Kali!
Muito obrigado, Srila Prabhupada, por tudo.
Seu mais insignificante servo, Lilamrta das.